Iniciativa da deputada Leci Brandão (PCdoB/SP), a Medalha foi instituída em 2015 após aprovação de um Projeto de Resolução da deputada, mas já vinha sendo realizada desde 2012. Ao ser instituída como uma Resolução, a outorga da Medalha passou a ter caráter permanente e a integrar o calendário anual da Assembleia Legislativa. De acordo com a justificativa da proposta, a Medalha tem por objetivo reconhecer o trabalho e as ações de mulheres que empoderam, impactam e influenciam decisivamente a vida de pessoas pertencentes a grupos vulneráveis da sociedade. Desde seu segundo ano no Parlamento paulista, a deputada Leci Brandão vem valorizando a atuação de mulheres que contribuíram e contribuem para o desenvolvimento econômico, social e humano da sociedade. “O objetivo da criação da Medalha Theodosina foi, justamente, organizar uma cerimônia de reconhecimento do poder público a lideranças femininas da nossa sociedade. Nossas heroínas estão sempre fazendo a diferença. Cabe a nós mostrar quem elas são e a importância do trabalho delas na vida das pessoas”, explicou Leci.
Veja a resolução ao lado.
RESOLUÇÃO – ALESP Nº 898, DE 26 DE MARÇO DE 2014
(Projeto de Resolução nº 1, de 2013)
O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso da atribuição que lhe confere a alínea “h” do inciso II do artigo 18 da XIV Consolidação do Regimento Interno e nos termos do resolvido pelo Plenário, promulga a seguinte resolução:
Artigo 1º – Fica instituída a “Medalha Theodosina Rosário Ribeiro”, a ser conferida pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo às mulheres ou entidades de mulheres que se destacarem na sociedade em razão de sua contribuição ao enfrentamento da discriminação racial e na defesa dos direitos das mulheres no Estado de São Paulo.
Artigo 2º – A “Medalha Theodosina Rosário Ribeiro” será concedida pelo Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo mediante requerimento fundamentado de autoria de qualquer Deputada ou Deputado e aprovação da maioria dos líderes partidários da Casa.
Parágrafo único – A entrega da medalha será efetuada em Sessão ou Ato Solene, anualmente, na terceira semana do mês de março, nos termos do Regimento Interno da Assembleia Legislativa.
Artigo 3º – Esta resolução será regulamentada pela Mesa da Assembleia Legislativa.
Artigo 4º – As despesas decorrentes da execução da presente resolução correrão à conta das dotações próprias do orçamento, suplementadas se necessário.
Artigo 5º – Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, aos 26 de março de 2014.
a) Samuel Moreira – Presidente
Inspiração para o nome da Medalha, Dra. Theodosina nasceu em 29 de maio de 1930 na cidade de Barretos (SP). Foi a primeira vereadora negra da Câmara Municipal de São Paulo, sendo eleita em 1970 com a segunda maior votação daquele pleito. Em 1974 foi eleita a primeira deputada negra da Assembleia Legislativa do Estado, onde ocupou o cargo de vice-presidente e permaneceu por três legislaturas. Dra. Theodosina é formada em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de Mogi das Cruzes e em Direito, pela FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas. A filósofa, advogada e ex-deputada se tornou uma referência e um estímulo para negras e negros ingressarem na política. Dra. Theodosina faleceu em abril de 2020 aos 89 anos. Confira a homenagem que o mandato da deputada Leci Brandão preparou para a Dra. Theodosina: destaque vídeo
Em 2021, quinze mulheres receberam a Medalha, entre elas, a ativista cultural Roberta Estrela D’Alva e a jogadora de basquete Marta Sobral. Também na ocasião, a Dra. Maria do Carmo Valério, criadora de Muene, marca pioneira no mercado de cosméticos para a pele negra no Brasil, recebeu uma homenagem póstuma. A empresária faleceu em 2020 aos 88 anos, deixando um legado grandioso de representatividade negra. O evento aconteceu em ambiente digital.
Em 2018, a premiação que leva o nome da Dra. Theodosina Ribeiro agregou o reconhecimento público a uma personalidade importante da história dos movimentos sociais, da cultura e da política em uma homenagem ‘in memoriam’. A primeira foi a socióloga Marielle Franco, vereadora carioca assassinada no mesmo ano, junto com o seu motorista Anderson Gomes. Um crime político que ainda hoje não foi completamente solucionado devido a interferências da milícia nas investigações.
Marielle foi uma mulher negra, LGBTQIA, mãe, filha, irmã, esposa e cria da favela da Maré. Socióloga formada pela PUC-RJ, fez mestrado em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Sua dissertação teve como tema: “UPP: a redução da favela a três letras”. Foi eleita Vereadora da Câmara do Rio de Janeiro, com 46.502 votos. Foi, também, Presidente da Comissão da Mulher da Câmara. No dia 14/03/2018 foi assassinada em um atentado com 13 tiros de fuzil no veículo em que estava, matando também o motorista Anderson Pedro Gomes. Porém, quem mandou matar Marielle mal podia imaginar que ela era semente, e que milhões de Marielles em todo mundo se levantariam no dia seguinte.
Marielle iniciou sua militância em direitos humanos após ingressar no pré-vestibular comunitário e perder uma amiga, vítima de bala perdida, num tiroteio entre policiais e traficantes no Complexo da Maré. Trabalhou em organizações da sociedade civil como a Brasil Foundation e o Centro de Ações Solidárias da Maré (Ceasm). Coordenou a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e construía diversos coletivos e movimentos feministas, negros e de favelas. Aos 19 anos, se tornou mãe de uma menina. Isso a ajudou a se constituir como lutadora pelos direitos das mulheres e debater esse tema nas favelas.
Um Instituto foi batizado com o nome dela pela sua família com a missão de inspirar, conectar e potencializar milhares de jovens, negras, LGBTQIA+ e periféricas a seguirem movendo as estruturas da sociedade. Anielle Franco, membro-fundadora do Instituto Marielle Franco, foi nomeada Ministra da Igualdade Racial pelo presidente eleito Luíz Inácio Lula da Silva em 2023.
Com informações do Instituto Marielle Franco.
Em 2019, foi a vez da filósofa, antropóloga e professora Lélia Gonzalez. Lélia Gonzalez foi uma ativista e intelectual negra. Denunciou o racismo e o sexismo como formas de violência que subalternizam as mulheres negras.
Nascida em Belo Horizonte, no dia 1° de fevereiro de 1935, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde graduou-se em História e Geografia, fez mestrado em Comunicação e doutorado em Antropologia Política. Atuou como professora em escolas de nível médio, faculdades e universidades. Foi nessa época que, a então funcionária do setor administrativo da Faculdade Gama Filho, Leci Brandão da Silva, a conheceu. “Lélia foi uma das primeiras pessoas que me incentivaram a compor. Ela é uma referência para mim, não só como pensadora negra, mas como uma pessoa que me estimulou a fazer música”, conta Leci.
Lélia iniciou o primeiro curso de Cultura Negra na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV). Para ela, o conceito de cultura deveria ser pensado em pluralidade e servir como elemento de conscientização política. Neste sentido, por meio do curso de Cultura Negra, propunha uma análise da contribuição africana na formação histórica e cultural brasileira, tendo incorporado ao currículo aulas práticas de dança afro-brasileira, capoeira e o conhecimento das religiões de matriz africana.
Foi uma das fundadoras do Movimento Negro Unificado contra Discriminação e o Racismo (MNUCDR), em 1978, atualmente Movimento Negro Unificado (MNU), principal organização na luta do povo negro no Brasil e, integrou a Assessoria Política do Instituto de Pesquisa das Culturas Negras. Lélia também ajudou a fundar o Grupo Nzinga, um coletivo de mulheres negras e integrou o conselho consultivo da Diretoria do Departamento Feminino do Granes Quilombo.
Uma das primeiras obras publicadas pela ativista foi o artigo “Mulher negra: um retrato” e, na década de 80, publicou seu primeiro livro “Lugar de negro” em parceria com o sociólogo Carlos Hasenbalg. A obra trouxe um panorama histórico do modelo econômico de 1964, a inserção da população negra neste cenário e o resgate histórico dos movimentos sociais negros. Publicou em 1987 o livro “Festas Populares no Brasil”, onde registra as festas populares espalhadas pelo Brasil, traduzindo a diversidade das manifestações culturais de cunho religioso ou não. Além da festividade a obra mostra os laços indissociáveis entre Brasil e África.
Lélia faleceu em 10 de julho de 1994, seu legado através de sua obra acadêmica e militância contribuíram para impulsionar não apenas a problemática racial no Brasil, mas também o papel da mulher negra na sociedade.
Fonte: Fundação Palmares
Já em 2020, não foi possível realizar a solenidade devido à pandemia de covid-19, que exigia distanciamento social. No ano seguindo, 2021, a deputada Leci Brandão resgata a trajetória de Thereza Santos. Nascida no Rio de Janeiro em 7 de julho de 1930, Thereza Santos, mulher negra, foi Militante do Partido Comunista, teatróloga, atriz, professora, filósofa carnavalesca e militante pelas causas dos povos africanos da diáspora e do continente e, principalmente, dos afro-brasileiros. Seu nome era Jaci dos Santos, mas escolheu Thereza Santos como nome artístico. Estudiosa dos temas raciais e de gênero, viveu por cinco anos no Continente Africano, contribuindo para a reconstrução cultural de Angola, Cabo Verde e Guiné Bissau.
Na década de 1970, durante a ditadura militar, juntamente com o sociólogo Eduardo de Oliveira, escreveu e encenou a peça “E agora falamos nós”, considerada uma das primeiras peças teatrais para um grupo exclusivamente formado por negros e negras.
Nos anos 80, foi a primeira negra a ser nomeada para o Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo. Foi Assessora de Cultura Afro-Brasileira da Secretaria de Estado da Cultura do Estado de São Paulo entre 1986 e 2002. Em 2008 publicou o livro “Malunga Thereza Santos: a história de vida de uma guerreira”, onde apresenta aspectos da história de sua vida.
Thereza Santos faleceu em 2012 deixando legado intelectual, artístico e político inquestionável.
A outorga da Medalha Theodosina Ribeiro 2023 destacou mulheres que se dedicam ao ativismo político, social e cultural. A premiação chegou em sua 9ºedição celebrando vida e obra e Elza Soares! Conheça um pouco sobre a história desta grande artista brasileira.
Em 2024, a 10a edição da Medalha Theodosina Ribeiro é dedicada à Carolina de Jesus! Conheça um pouco sobre uma das maiores escritoras da literatura brasileira.
Carolina Maria de Jesus nasceu em Sacramento, Minas Gerais, no dia 14 de março de 1914. O nome desta mente brilhante batiza desde ruas e escolas até bibliotecas. Isso porque nós estamos falando de uma das mais destacadas escritoras da literatura brasileira.
Carolina teve uma vida dura, cheia de violência, discriminação racial e de gênero. Foi empregada doméstica, catadora de papel e recicláveis. Este último recurso foi, por muito tempo, a única fonte de renda para que pudesse sobreviver e cuidar de seus filhos.
Neta de escravos e filha de uma lavadeira analfabeta, ela tinha mais sete irmãos. Teve acesso ao estudo formal somente na infância por apenas dois anos. Com o conhecimento que adquiriu enquanto estudante, e por seus esforços diários de estudo e escrita, utilizando papéis que ela encontrava enquanto trabalhava como catadora, Carolina se revelou escritora, poeta, compositora e cantora. Em 1960, escreveu sua obra-prima, o “Quarto de despejo”, um sucesso mundial de vendas que foi traduzido para mais de 10 idiomas e distribuído em mais de 40 países.
Todo este sucesso inegável lhe rendeu homenagens da Academia Paulista de Letras, da Academia de Letras da Faculdade de Direito de São Paulo, além do título honorífico da Orden Caballero del Tornillo, na Argentina, em 1961. E, claro, a admiração e o reconhecimento do povo brasileiro, em especial, de meninas e mulheres negras de todo o país.
Carolina presenteou o mundo com a sua literatura periférica de testemunho. A partir de um olhar ímpar sobre si mesma e sobre a cidade que a rodeava, a autora não só expôs a realidade em que vivia, mas também elaborou grandes reflexões sobre a indiferença e a profunda desigualdade social que, ainda hoje, resiste, persiste e maltrata o povo brasileiro.
Por sua genialidade e talento, Carolina inspira dissertações e teses acadêmicas que abordam da solidão ao urbanismo, da literatura à história econômica, política e social do Brasil.
Neste ano, celebramos os 110 anos de Carolina Maria de Jesus. Carolina, PRESENTE!
HOMENAGEADAS EM 2013
Janaína Lima
Maria Aparecida Pinto
Ekedji Ogunlade
Eunice Prudente
Irmã Margaret Ganey
Mari Neusa Sanfins Fornazieri
Maria Clementina Souza
Maria Aparecida da Silva Trajano
Maridite de Oliveira
Ivone de Assis Dias
HOMENAGEADAS EM 2014
Ágatha Lima
Ana Célia Minuto de Campos
Antonia Andréa de Sousa
Carmen Dora de Freitas Ferreira
Cleonice Caetano Souza
Edna Almeida Lourenço
Glória Maria Silva – Glorinha Laurinete
Nazaré da Silva Campos – Dona Guga
Luiza Mylene Pereira Ramos
Maria Aparecida de Laia
Maria Cândida de Paula Thomaz
Maria de Lourdes Pereira da Cruz
Maria do Carmo Checchia Fernandes
Maria Júlia Coutinho
Regina Maria Semião
Valkíria de Souza Silva – Kika
Zilda Thomas da Silva Souza – Tia Zilda
HOMENAGEADAS EM 2015
Alessandra Ribeiro Martins
Ana Lucia Mamede Keddi
Angelica de Maria Mello de Almeida
Hélia Rogério de Souza Pinto – Fofão
Joyce da Silva Fernandes
Juliana Helena Delfino
Luciana Barbosa de Oliveira Santos
Mari Laila Tanios Maalouli – Dra Laila
Maria Angela Teodoro
Maria Aparecida da Silva Bento
Ornela Maria Aleixo
Maria Eulina Hilsenbeck
Rosmary Correa
Stephanie Ribeiro
Sueli Carneiro
HOMENAGEADAS EM 2016
Alexandra Loras
Conceição Aparecida Lourenço
Ildslaine Monica da Silva – Sharylaine
Kenarik Boujikian
Natali de Araújo
Raquel Trindade
Renata Martins
Renata Peron
Sandra Santos
Zeni Rose Toloi
HOMENAGEADAS EM 2017
Adriana Couto
Adriana Lessa
Andrea Ferreira
Edna Roland
Efigênia Januária
Fabiana Cozza
Luana Hansen
Luiza Trajano
Mãe Wanda Maria das Dores
HOMENAGEADAS EM 2018
Mãe Manaundê (1926- 2004)
Bernadete – Cantora e intérprete
Érica Malunguinho – Ativista cultural
Amanda Negrasim – Rapper, MC e cantora
Laís Moreira – Porta-bandeira
Fabiana Dal’mas – Promotora de Justiça
Maria Cícera Mineiro da Silva – Liderança comunitária
Marilândia Frazão – Pedagoga e ativista do movimento negro
Joana D’Arc – Cientista
Rita Mesquita – Professora de dança
Magali Mendes – Militante do Feconezu
Edna Maria Andrade – Sindicalista
Débora Garcia – Poeta e gestora cultural
Joana Barros – Baiana da Escola de Samba Vai-Vai
Dona Geni – Pastoral Afro
HOMENAGEADAS EM 2019
Joyce, Lúcia e Cristina Venâncio – irmãs criadoras da marca Preta Pretinha
Maria Helena – liderança do movimento de moradia
Sheila Ventura – Coordenadora da Associação Pró-Falcêmicos
Marisa de Sá – Mestre em Matemática e Ativista pelos Direitos Humanos
Ryane Leão – Mulher preta, lésbica, professora e poeta
Djamila Ribeiro – Filósofa e Escritora
Margarida Barreto – Médica
Regina de Paula Tomaz – Pastoral Afro Achiropita
Neon Cunha – ativista independente, mulher trans
Eliana de Lima – cantora
Eva Benedita de Andrade – mãe do radialista Dinho, militante do movimento negro
Maura Augusta Soares – Bióloga e liderança do movimento comunitário, de moradia e da saúde
Rosa Maria Virgolina da Silva – Doné Oyassy, matriarca do Ilê Axé de Yansã
Anna Maria Martins Soares – ex-vereadora por 3 mandatos, ex-deputada estadual e liderança comunitária
Bia Ferreira – cantora, compositora e ativista da luta antirracista
Beth Beli – Presidenta e Regente do Bloco Ilú Obá De Min, Percussionista e Arte Educadora
HOMENAGEADAS EM 2021
Leda Maria Silva – Pedagoga e Gestora do Instituto Anchieta
Bernadete Machado da Anunciação – Liderança Comunitária
Donizete Ferreira – Mãe Zete – Yalorixá
Maria de Lima – Bióloga e Presidenta da Associação de Moradores do Bairro e Adjacências da Ponte Rasa
Nilda Neves – Assistente Social e Liderança do Movimento de Moradia
Roberta Estrela D’alva – apresentadora e ativista cultural, promotora do Slam, encontros e competições de poesia autorais faladas e performáticas
Ingrid Martins – Rapper e Escritora
Dra. Valdirene Silva de Assis – Procuradora do Trabalho
Instituto Cultural Adebankê – Marlene Rosa de Santana, Angelina e Maria das Graças fundadoras do instituto
Normaci Sampaio – Ativista pelos Direitos das Pessoas com Autismo
Maria Paulina Ambrósio da Silva, a Vovó Tutu – Liderança Comunitária e Solidária
Marta Sobral – jogadora de basquete
Dra Maria das Graças Pereira de Mello – Conselheira e Fundadora da OAB Mulher
Patrícia Borges – Poetisa, produtora e apresentadora do TRANSarau
Leda do Carmo – Presidenta da Escola de Samba Imperador Ipiranga
Dona Maria do Carmo – Empresária e Fundadora da Muene
HOMENAGEADAS EM 2023
Maura Rita de Oliveira
Coordenadora Estadual de Logística da CUFA – Central Única das Favelas
Caroline Jango
Pedagoga, Mestre e Doutora em Educação
Cris Gambaré
Diretora de Futebol Feminino do Corinthians FC
Jovita Moraes
Liderança comunitária da Brasilândia Zona Norte/SP
Clodd Dias
Mulher trans, militante feminista, poeta, artista de teatro, cinema e intérprete
Marisa Fernandes
Mestre em História Social, ativista e uma das precursoras do movimento de lésbicas feministas
Elizandra Souza
Poeta, editora periférica, jornalista e escritora. Cofundadora do Sarau das Pretas
Elizabete Umbelino, a Iyá Monadeosi
Doutora em Linguística pela USP, professora aposentada e Iyalorixá do Ilê Axé Iyá Oloxum
Andrea Romaoli Garcia
Professora e Advogada, atua nas questões humanitárias na ONU
Arlete Izidoro
Auxiliar de enfermagem aposentada, presidenta da Associação Afrobrasileira Ogban e fundadora da Associação da Aliança da População Negra
Rosa Maria Anacleto
Sindicalista e Vice-Presidenta Estadual da Unegro (União dos Negros e Negras Pela Igualdade)
Celeste da Silva Gastão
Cuidadora, Liderança Comunitária e membra do Distrital do PCdoB São Miguel Paulista
Francisca Pereira da Rocha Seixas
Professora de História, Advogada e Sindicalista
Lídia Correia da Silva
Vice-presidenta da CMB (Confederação das Mulheres do Brasil) e Conselheira da FMP (Federação das Mulheres Paulistas)
Marisa de Oyá, Dirigente do Ilê Asé Oyá Mesan e Ògún
Idealizadora do Ateliê Oyasiná, membra da Marcha das Mulheres Negras de SP, do conselho político e religioso da Ocupação Cultural Jeholu, do coletivo Mulheres de Asé Brasil e do Fórum de Inclusão Social de Diadema.
Associação Rosas Negras
Repres.: Gilda Brasileiro. Entidade formada por mulheres negras do litoral norte de SP que fortalece e emancipa outras mulheres, a luta antirracista, educação e cultura ancestral.
Veronica Machado
Mulher negra, periférica, PCD, 52 anos, casada, mãe e Empreendedora Social
Taise Braz
Membro-fundadora Movimento Negro de Catanduva. 1° mulher preta a ocupar uma cadeira no Legislativo do Município de Catanduva.
Nazaré Batista Braga
Nordestina da Paraíba, a Advogada é ativista pelos direitos das mulheres.
Eliane Pinheiro Belfort Mattos
Liderança feminista da Baixada Santista, Presidenta da AMP-Associação Mulheres Progressistas
HOMENAGEADAS EM 2024
Matilde Ribeiro
Professora e Pesquisadora, foi a primeira Ministra a assumir Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir)
Flávia Oliveira
Jornalista
Dr.ª Tereza Cabral
Juíza de Direito da vara de violência doméstica de Santo André
Laura de Jesus Braga
Quilombola e Agricultora
Márcia de Souza Tobias
Musicista e organista no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida
Elaine Sabino Nascimento
Conselheira Tutelar e Presidenta Associação de Mulheres Neide Sabino da Favela do Arizona
Ana Koteban
Socióloga e Pedagoga especialista em educação antirracista
Ìyálorisa Omilade
Sacerdotisa de Candomblé, pedagoga, escritora e ativista pelos direitos dos povos de terreiro
Luneia Ferreira Santos – Néia Costa
Trabalhadora e Ativista Social
Paula Batista Chaves de Lira
Fotógrafa, Artista Visual, Jornalista e Produtora Cultural
Natalícia de Paula
Liderança Comunitária e Educadora Social
Vera Eunice de Jesus Lima
Professora e Editora
Solange Cruz Bichara Rezende
Presidenta do G.R.C.E.S. Mocidade Alegre
Leia mais:
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2014: https://www.oabsp.org.br/comissoes2010/gestoes2/2016-2018/igualdade-racial/gestoes-anteriores/gestao-2013-2015/noticias/assembleia-de-sao-paulo-institui-medalha-theodosina-ribeiro
2015: https://www.geledes.org.br/medalha-theodosina-ribeiro-conhecas-as-homenageadas-2015/
2016: https://www.al.sp.gov.br/noticia/?11/03/2019/medalha-theodosina-ribeiro–homenageia-16-mulheres
2017: https://www.al.sp.gov.br/noticia/?24/03/2017/medalha-theodosina-ribeiro-homenageia-artistas–empresarias-e-ativistas-sociais-
2018: https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=390178
2019: https://www.al.sp.gov.br/noticia/?11/03/2019/medalha-theodosina-ribeiro–homenageia-16-mulheres
2021: https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=377712